terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Palmeiras!!!! Será que grandes craques não querem mais vestir o manto sagrado Verde ?

A cada ano que se encerra, nós torcedores palmeirenses ficamos na expectativa de um Palmeiras mais forte, com grandes astros, jogadores de alta qualidade, mas por mais incrivel que possa parecer o ano seguinte se inicia e os jogadores que chegam são de nível apenas médio e com pequeno potencial para recolocar o Palmeiras nos trilhos das vitórias e dos grandes títulos. Sonhamos com Alex (ex Palmeiras), Ronaldinho Gaúcho (duas vezes eleito o melhor do mundo), Adriano (Imperador da Roma), mas o que aparece no final das contas, são Lucas, Rivaldo, Tadeu, etc, etc, etc...... E o pior mesmo é saber que mais um ano irá começar e que nós vamos apenas participar e ter que conviver com a Rede Globo transmitindo DESESPERADAMENTE, o Corinthians, e fazendo de tudo para que o time da Zona Leste seja o campeão da Libertadores e do Mundo !!!!!!!!!!.

Convoco a todos os seguidores do nosso blog para uma reflexão, pois não consigo achar explicação para notícias como a que li no dia de hoje, de que o Lenny esta saindo do Palmeiras ?? Boquiaberto ??? È como estou também neste momento, pois não dá para acreditar que ficamos cuidando, tratando e pagando salário para um atleta profissional que demorou quase 01 (um) ano para se recuperar de uma grave contusã0. Pior que isto é saber que depois de todo este tempo e investimento gasto, na hora que ele esta pronto para ajudar o clube nas disputas do ano de 2011, será negociado. É brincadeira, assim não dá. E pior que isto ainda é saber que ele é um doos poucos, senão o único que tem qualidades para poder mudar o esquema tático do Palmeiras em jogos mais dificeis e retrancados, e ainda mais que ele está no elenco de ninguém mais, ninguém menos que "Don Felipão", ele mesmo aquele que venceu várias dificuldades tendo em seu elenco um atleta muito parcedo com o LEnny, ou seja o EEEEuler, o filhoe do vento, como era chamado na época.

Será mesmo que os grandes craques não querem mais jogar no Palmeiras !!!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Palmeiras 4 x 2 Flamengo - Copa do Brasil 1999

Jogo memorável !

Que 2011 chegue muito rápido e faça o Palmeiras denovo vencedor

Que em 2011 o Palmeiras volte a brilhar e ser um time de chegada. È mais doque chegada a hora de mudanças no Palestra, mais não mudanças no elenco e nem no treinador e sim nas pessoas que dirigem o clube. Nós temos hoje a internet, uma feraamenta ágil e participativa, e através dela temos que tentar ajudar de alguma forma a mudar a direçao do nosso vitorioso Palmeiras. Abaixo a mudança geral da diretoria e que apartir de agora as elelições no Palmeiras passem a ter o voto do sócio e torcedor, dando desta forma oportunidade de novas mentes mostrarem serviço e conquistas. Avante Palmeiras !!!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Por que Enea campeão ? Final Palmeiras x Cruzeiro - 1969

De um time desacreditado a um grupo campeão. Essa foi a trajetória do Palmeiras no Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1969, que naquele ano passou a ser a única competição nacional do País, já que a Taça Brasil deixou de ser disputada.

O Verdão começou o torneio muito mal. Nas cinco primeiras rodadas, perdeu para Flamengo, Internacional, Cruzeiro e Bahia e arrancou um empate do América-RJ. Ao relembrar a campanha do título, o JT de 8 de dezembro de 1969 trazia um texto que dizia que o “Palmeiras era um amontoado de jogadores cansados por uma excursão à Europa.”

A diretoria, no entanto, bancou o técnico Rubens Minelli mesmo depois de ele perder três jogos seguidos – era praxe demitir quem acumulasse tantos resultados negativos. E o Verdão venceu a sua própria crise. O time foi engrenando e encerrou a primeira fase na liderança do Grupo B.

Minelli conseguiu tirar o melhor dos seus jogadores. Leão fechou o gol. O zagueiro Nélson começou a jogar com mais firmeza. O tripé do meio de campo formado Dudu, Ademir da Guia e Jaime parecia jogar por música e, no ataque, César Maluco não parava de fazer gols.

Assim, o Palmeiras chegou embalado no quadrangular final contra Botafogo, Cruzeiro e Corinthians. Na última rodada, o Timão era o líder, com três pontos, um a mais do que Verdão e Cruzeiro, e foi a Belo Horizonte enfrentar a Raposa. O Palmeiras recebeu o Fogão no Morumbi.

Como era de se esperar, o time de Minelli venceu por 3 a 1. O problema é que o duelo entre Corinthians e Cruzeiro começou 32 minutos depois do jogo do Morumbi. Aí, o que se viu no vestiário foi muita apreensão e nervosismo. Colados a radinhos de pilha, todos os jogadores acompanhavam cada lance do jogo no Mineirão.

O desespero bateu quando Rivellino fez um gol e empatou o jogo em 1 a 1. Para piorar, o zagueiro da Raposa Darci Menezes foi expulso. Foi então que, aos 28 minutos do segundo tempo, Dirceu Lopes desempatou. Festa no Mineirão e no Morumbi. Palmeiras campeão no saldo de gols. Os jogadores saíram em carreata rumo ao Palestra Itália, onde foram recebidos com fogos de artifícios e gritos de “Corinthians freguês”.

O relato de Ademir da Guia: ‘Eu estava inspirado’

Estávamos acostumados a jogar contra equipes de São Paulo e Rio, mas quando passamos a enfrentar times de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul ficou muito mais difícil. O estilo de jogo deles era diferente do nosso, por isso aquele Robertão foi tão complicado. Começamos mal, mas fomos melhorando ao longo da competição e fizemos um belo quadrangular final. Para sorte minha e do Palmeiras, na decisão contra o Botafogo eu estava inspirado. Nunca fui de fazer muitos gols, mas naquele dia as oportunidades surgiram e eu marquei dois. O Botafogo tinha um timaço, mas jogávamos em casa e com a força da nossa torcida matamos o jogo já no primeiro tempo.

Ademir da Guia tem 68 anos e  está aposentado

Veja também esse vídeo deste time em 1970



Fonte: JT

Chega de 2010

2010 esta chegando ao fim. Ufa ! Esquece esse ano e que venha 2011

Depois da derrota na sub-20 acho que é a primeira vez que Palmeiras e Corinthians vão usar o mesmo uniforme.


Pior para eles que falaram que iriam ganhar tudo, do  futebol de botão ao mundial ! E acabaram com o Cem ter nada !

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Por que Enea Campeão ? Final Palmeiras x Grêmio - 1967

Pacaembú 1967 - Palmeiras 2 x Grêmio 1 com José Silvério narrando !


Para aqueles que dizem que apenas campeonatos disputados no formato de pontos corridos permitem que um time entre em campo para prejudicar o rival, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967 serve para desmentir essa teoria. O Palmeiras foi campeão da primeira edição da disputa que deu origem ao Campeonato Brasileiro depois de derrubar um desinteressado Grêmio em campo, que não se esforçou nem um pouco para ajudar o rival Internacional.

Passados 43 anos daquela disputa, é difícil afirmar se o Tricolor gaúcho fez de fato corpo mole, mas o JT de 9 de junho de 1967, três dias depois de o Verdão ganhar por 2 a 1 e conquistar o título, relatou que o Grêmio foi um time de “onze gaúchos que não mostraram nada e deixaram Ademir e Dudu fazer o que queriam no meio de campo.”

Após passarem pela fase de grupos com as melhores campanhas do Robertão, Corinthians, Internacional, Palmeiras e Grêmio disputaram o quadrangular final. E é fácil entender a visível apatia dos gremistas naquela decisão com o Palmeiras. Já fora da disputa pela taça, se vencessem, eles dariam o título para o Internacional, que na noite anterior havia batido o Corinthians por 3 a 0.

Dudu, volante palmeirense que participou daquele jogo, nega que os gaúchos tenham facilitado a vida do Verdão. “O Grêmio tinha um baita time. Foi um jogo duro.”

O Palmeiras chegou à última rodada com sete pontos, dois à frente de Inter e Corinthians. Como o Colorado bateu o Timão e naquela época a vitória valia dois pontos, o Inter alcançou o Verdão e passou a torcer pelo Grêmio. Mesmo jogando pelo empate, o Verdão não demorou para abrir o placar. Aos oito minutos, César Maluco aproveitou vacilo da zaga e tocou na saída do goleiro.

O segundo gol, aos 24 minutos, foi uma pintura. Ferrari iniciou a jogada pela esquerda e tocou para Tupãzinho, que passou para César Maluco. O atacante tabelou com Servílio, invadiu a área e encheu o pé. Um golaço.

Com o título garantido, o Verdão só foi incomodado pelo Grêmio aos 40 do segundo tempo, quando Ari Ercílio descontou de pênalti.

Tão tímida quanto a atuação do Grêmio foi a festa do título. A diretoria não planejou nada especial e apenas alguns cartolas comemoraram em uma pizzaria na rua da Consolação. Após a conquista, os jogadores foram recebidos no Palácio dos Bandeirantes pelo governador Abreu Sodré. Depois, passaram na sede do clube para receber um terno de viagem e embarcaram para uma excursão ao Japão, onde disputaram três amistosos pelo cachê de US$ 3 mil.



Ficha técnica
Palmeiras: Perez, Djalma Santos, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Dario (Zico), Servílio, César e Tupãzinho (Reinaldo) Técnico: Aymoré Moreira

Grêmio: Arlindo, Everaldo, Ari Ercílio, Paulo Souza e Ortunho; Áureo (Paíca) e Cléo; Babá (Loivo), João Severiano, Beto (Vieira) e Volmir Técnico: Carlos Frôner

Gols: César, aos 8 e aos 24 do 1ºT, e Ari Ercílio, aos 40 do 2°T
Juiz: João Carlos Ferrari
Cartão vermelho: Ferrari
Renda: NCr$ 64.578,00
Público: 28.000 pagantes
Data:6 de junho de 1967
Local: Pacaembu

O relato de Dudu: ‘Era um nacional de verdade’

Aquela foi uma conquista muito importante para o Palmeiras na época, porque o futebol estava passando por um processo de transição dos campeonatos regionais para os nacionais. Antes, todo mundo só tinha olhos para o Rio-São Paulo, que era uma vitrine muito grande para os jogadores que queriam chegar à Seleção Brasileira.

Com o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, passamos a enfrentar clubes da Bahia, de Minas Gerais, do Paraná e a disputa ficou muito mais dura. Apesar de o nosso time ser muito forte, o Grêmio também era muito bom, tanto é que na partida de ida daquele quadrangular final empatamos por 1 a 1 em Porto Alegre. Mas aqui em São Paulo, conseguimos impor o nosso ritmo de jogo e fomos campeões.

Dudu tem 71 anos e está aposentado

Narração: José Silvério

Fonte: JT

Por que Enea ? Final Palmeiras e Náutico - 1967

Maracanã 1967 – Palmeiras 2 x 0 Náutico
Jovem Pan Canal 100

Não é exagero dizer que o título da Taça Brasil de 1967 só foi comemorado longe da massa alviverde porque o Palmeiras confiou demais na sua força e por isso precisou disputar um terceiro jogo contra o Náutico em campo neutro. O Verdão tinha um esquadrão naquela época. Baldochi e Minuca formavam uma ótima dupla de zaga. Dudu e Ademir da Guia reinavam no meio de campo, enquanto César Maluco, Servílio (que não jogou a final) e Tupãzinho aprontavam lá na frente, infernizando as defesas.

Campeão paulista de 1966, o Verdão entrou no torneio já nas semifinais e passou sem muitas dificuldades pelo Grêmio.

No primeiro jogo da decisão foi a Recife e venceu o Náutico por 3 a 1.

Com nove dedos na taça e a festa do título já preparada no Pacaembu, o técnico Mário Travaglini se deu ao luxo de poupar seu principal jogador, Ademir da Guia, na segunda partida da final. “Depois que vencemos em Recife eu precisei ir para o Chile para resolver alguns problemas do meu casamento. Voltei a tempo de jogar, mas o treinador achou melhor me deixar fora”, lembra Ademir.

A opção de Travaglini não deu certo e o Palmeiras acabou surpreendido pelo Náutico, que venceu naquele 27 de dezembro por 2 a 1, forçando o terceiro jogo no Maracanã dois dias depois. Ademir, porém, já tinha marcado seu casamento com a chilena Ximena para o dia 28. O Divino, então, saiu do altar e direto para a concentração, para no dia seguinte encarar os pernambucanos. Como prometido, marcou um gol e dedicou à esposa – o segundo da vitória por 2 a 0.

Chovia muito no Rio, e se não fosse o gramado pesado e a falta de pontaria dos atacantes o placar poderia ter sido muito mais elástico. César Maluco, apesar de ter feito um golaço de fora da área (a bola entrou no ângulo), perdeu um caminhão de gols, principalmente no primeiro tempo.

A Taça Brasil de 1967 ficará marcada por ser ao mesmo tempo uma das conquistas mais importantes do clube e aquela que, possivelmente, teve o menor número de palmeirenses nas arquibancadas. Dos 16.567 torcedores que pagaram ingresso para acompanhar a partida no Rio, a maioria era de cariocas que apoiaram o Náutico. Do lado do Verdão estava apenas um pequeno grupo de rapazes que alugaram um ônibus para ir ao Maracanã apoiar o time.

Logo depois de dar a volta olímpica ao lado dos companheiros com as bandeiras do Brasil, do Palmeiras e da FPF (Federação Paulista de Futebol), Ademir da Guia enfim pôde curtir a lua de mel.

Ficha do Jogo
Palmeiras 2
Náutico 0

Palmeiras: Perez, Geraldo Escalera, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Tupãzinho, Ademir da Guia e Lula Técnico: Mário Travaglini
Náutico: Valter Serafim, Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivan; Miruca, Ladeira (Paulo Choco), Nino e Lalá Técnico: Duque
Gols: César, aos 8 do 1ºT, e Ademir da Guia, aos 34 do 2ºT
Juiz: Armando Marques
Renda: NCr$ 43.537,40
Público: 16.567 pagantes
Data: 29 de dezembro de 1967
Local: Maracanã, no Rio


Mário Travaglini: Durante muito tempo, fui técnico dos aspirantes do Palmeiras e sempre que saía o treinador do time principal eu assumia a equipe. Em 1967, foi assim. O Aymoré Moreira deixou o Palmeiras e peguei o time já no fim do ano. Na final contra o Náutico, ganhamos o primeiro jogo e não esperávamos perder em São Paulo.

Não acredito que o time tenha entrado de salto alto porque bastava o empate, mas acabamos surpreendidos.

São coisas do futebol que não têm explicação. Não fizemos um bom jogo, e o Náutico, que tinha um time muito bem armado, acabou levando a melhor no Pacaembu. Aí, fomos para o último jogo no Rio e fizemos uma bela partida no Maracanã. Foi um título merecido.

Mário Travaglini tem 78 anos e é ex-presidente do Sindicato dos Treinadores de São Paulo


Sub 20: Palmeiras e Cruzeiro - Final 21/Dez/2010 - 18 horas

Neste domingo (19), o Verdão venceu de virada o Vitória por 3 a 1, no estádio do Ulbra, em Canoas, pela semifinal do Campeonato Brasileiro Sub-20. Na decisão, o alviverde enfrenta o Cruzeiro, na terça-feira (21), às 18h, em Canoas, com transmissão ao vivo pelo canal Sportv. Essa é a primeira vez que uma equipe paulista chega à decisão do nacional sub-20.

“Merecemos chegar à final. Trabalhamos bastante para este momento. Vai ser um grande clássico essa decisão contra o Cruzeiro”, disse o técnico palmeirense Hamílton Ramos.

Sob forte calor, as duas equipes começaram cadenciando o jogo. Aos 8min, num belíssimo chute de fora da área, o Vitória abriu o placar com o atacante Maya. Quatro minutos depois, Francinei deu um belo passe para Wellington Tindurim, que ganhou em velocidade da defesa e tocou na saída do goleiro, empatando a partida.

Aos 27min, Wellington Tindurim fez boa jogada pela direita e tocou para o atacante Caio que bateu forte, mas o goleiro do time baiano praticou uma excelente defesa. O primeiro tempo terminou com empate em 1 a 1.

Aos 15min do segundo tempo, após cobrança de escanteio, João Victor subiu mais que os zagueiros adversários e testou firme. A bola passou raspando a trave direita. Mas aos 24min, não teve jeito, Francinei cobrou falta com precisão em direção a área. João Victor deu um leve desvio na bola e fez 2 a 1 para o Verdão.

Aos 32min, o atacante Rodrigo, que entrou no segundo tempo, aproveitou lançamento longo e bateu cruzado, ampliando o placar para 3 a 1 e garantindo a classificação para a grande final. Aos 44min, o Vitória teve ainda um gol anulado por impedimento.

A equipe palmeirense, dirigida pelo técnico Hamílton Ramos, atuou com: Pegorari (G), Rafael Nunes, Mayko (João Victor), Wellington, Didi, Andrade, Zé Igor (Júlio César), Fellipe Bertoldo (Rodrigo), Caio (Victor Romano), Francinei (Guilherme Silva), Wellington Tindurim.

Ainda deu tempo de perder mais uma no ano do centenário: Vasco campeão contra Corinthians


O Vasco derrotou o Corinthians neste domingo por 4 a 2 e conquistou o título da Copa Rio-São Paulo de futebol de areia disputada na Arena do Clube Escola Lapa (Pelezão) na capital paulistana. Foi mais uma taça perdida pelo clube no ano do centenário.

De nada valeu para o Corinthians a vitória no sábado sobre o Palmeiras por 8 a 4. O clube carioca havia conseguido chegar na final após golear o Botafogo por 5 a 1.

“O objetivo foi cumprido em uma competição muito importante para o Vasco, que está iniciando esse projeto. A rapaziada está de parabéns, treinamos no Rio a semana toda. Queríamos fazer boa participação, se viesse titulo melhor ainda”, destacou o vascaíno Rafinha ao Sportv.

Já seu companheiro Buru ressaltou que a rivalidade entre as duas equipes está passando do futebol para a areia. Ele também valorizou o ‘troco’ que o Vasco deu no Corinthians, que havia vencido o último encontro.
“Hoje foi o troco. É uma rivalidade grande futebol profissional e no Beach Soccer está iniciando agora. Espero que essa rivalidade sadia dure muito tempo”.

Fonte: UOL

domingo, 19 de dezembro de 2010

Palmeiras primeiro campeão da história do Pacaembu

O estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, conhecido como o Pacaembu, foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940 pelo então prefeito paulistano Prestes Maia e pelo presidente da República Getúlio Vargas. E você sabe qual clube foi o primeiro a vencer uma partida disputada no local? O Palestra Itália, no dia 28 de abril.












A disputa foi contra a equipe do Coritiba, válida pela Taça Cidade de São Paulo. Na ocasião, o Verdão venceu o Coxa por 6 a 2. Em uma rodada dupla da competição, outro jogo foi realizado, agora entre Corinthians e Atlético –MG. Após vitória por 4 a 2 do Corinthians, um clássico decidiria o primeiro título da história do estádio.

E novamente um marco histórico do Alviverde: o Palestra foi o primeiro time campeão decidido no Pacaembu. O Verdão venceu o torneio ao derrotar o Corinthians por 2 a 1, em 4 de maio de 1940, finalizando as festividades de inauguração do estádio.

De acordo com dados do Almanaque do Palmeiras, o estádio municipal Paulo Machado de Carvalho é o segundo que o Verdão mais atuou em toda a sua história - em primeiro lugar esta o Estádio Palestra Italia - foram 983 jogos, com 497 vitórias, 265 empates e 221 derrotas. A equipe marcou 1837 gols e sofreu 1197.

Outro dado extremamente relevante é que o Palmeiras é o clube que mais vezes levantou canecos no Pacaembu: total de 24 títulos – ver relação abaixo - último em 1994, no empate em 1 a 1 com o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. De lá para cá, aliás, a equipe fez uma partida de 'destaque' no Pacaembu, no jogo das "faixas" contra o XV de Jaú, pelo Paulistão de 1996.

O Palmeiras também está na história do Pacaembu por outros motivos. É o único time que tem vantagem sobre todos os outros rivais da capital [Corinthians, São Paulo e Portuguesa] e também do Santos, em confrontos diretos no estádio. Outro detalhe importantíssimo, se não um dos principais da história de 95 anos do Verdão, aconteceu em setembro de 1942: no Pacaembu e com a bandeira do Brasil sendo carregada pelos atletas palmeirenses, o Palestra Itália virou Palmeiras e foi campeão no jogo decisivo contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista, na vitoria por 3 a 1.

Todos os títulos do Palmeiras conquistados no Pacaembu

1940 - Taça Cidade de SP [contra o Corinthians]
1940 - Campeonato Paulista [contra o São Paulo]
1942 - Torneio Início [contra o Santos]
1942 - Campeonato Paulista [contra o São Paulo]
1943 - Taça Campeões Rio-SP [contra o Flamengo]
1946 - Taça Cidade de SP [contra o São Paulo]
1946 - Torneio Início [contra o São Paulo]
1948 - Taça Campeões Rio-SP [contra o Vasco]
1950 - Taça Cidade de SP [contra o São Paulo]
1950 - Campeonato Paulista [contra o São Paulo]
1951 - Torneio Rio-SP [contra o Corinthians]
1951 - Taça Cidade de SP [contra o São Paulo
1959 - Campeonato Paulista [contra o Santos]
1959 - Torneio Roberto Ugolini
1960 - Taça Brasil [contra o Fortaleza]
1960 - Torneio Roberto Ugolini
1963 - Campeonato Paulista [contra o São Paulo]
1965 - Torneio Rio-SP [contra o São Paulo]
1966 - Campeonato Paulista [contra o São Paulo]
1967 - Torneio Roberto Gomes Pedrosa [contra o Grêmio]
1972 - Torneio Laudo Natel [contra a Portuguesa]
1972 - Campeonato Paulista [contra o São Paulo]
1993 - Torneio Rio-SP [contra o Corinthians]
1994 - Campeonato Brasileiro [contra o Corinthians]

DEPARTAMENTO DE ACERVO HISTÓRICO E MEMÓRIA DA S.E.PALMEIRAS

Agência Palmeiras

28/04/2010 15h09

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Por que Enea campeão ?



 Em 1960, Verdão deu show de bola no Pacaembu !


A Taça Brasil de 1960 marcou o início de uma grande década para o Verdão. Campeão paulista de 1959, o time garantiu vaga direto nas semifinais do torneio, quando enfrentou o Fluminense de Telê Santana, um jogador diferenciado na época e um dos primeiros pontas no futebol brasileiro a voltar para marcar.


Na foto, O ponta-esquerda Romeira disputa a bola com um zagueiro do Fortaleza

O Tricolor carioca vinha embalado por ter eliminado Cruzeiro e Grêmio. Depois de empatarem sem gols no jogo de ida no Estádio do Pacaembu, em 9 de novembro, Palmeiras e Fluminense decidiram a vaga na final no Maracanã no dia 16 daquele mês. O jogo foi duríssimo. A torcida tricolor compareceu em peso – mais de 50 mil torcedores – e o Verdão venceu por 1 a 0, gol de Humberto Tozzi aos 44 minutos do segundo tempo.

A classificação para a final serviu como um consolo para o time que não fazia um bom Paulistão (o Palmeiras terminou o Estadual em quarto lugar atrás de Santos, Portuguesa e Corinthians).

Garantido na final, o Verdão teve de esperar uma semana para conhecer o seu adversário, que sairia do confronto entre Fortaleza e Santa Cruz. Os cearenses levaram a melhor. E chegaram à final empolgados pela boa campanha. Invictos, haviam eliminado ABC, Moto Club e Bahia, dono do primeiro título da Taça Brasil, além do próprio Santa Cruz.

Na decisão, no entanto, teriam pela frente o poderoso time do Palmeiras. Valdir, Djalma Santos, Humberto Tozzi e Julinho Botelho estavam em todas as listas de melhores jogadores do País da época. A aposta do Fortaleza era em Bececê, artilheiro do torneio. Mas ele não foi páreo para o Verdão, que ganhou por 3 a 1 o primeiro jogo em 22 de dezembro, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Mesmo assim, a atuação do atacante agradou aos dirigentes do Palmeiras e ele chegou em São Paulo para a decisão do dia 28 “virtualmente contratado” pelo Verdão. Um dia depois da final, Bececê foi ao Palestra Itália e concretizou sua transferência para o Alviverde.

Apesar do título, o técnico Oswaldo Brandão deixou o Palmeiras logo depois do jogo por desentendimento com a diretoria.